segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cabeça...

...a mil. Vida nova, começar do zero. Quero muito isso e vou correr atrás de acontecer. Só Deus sabe o que passei, o que vivi, o que senti, o que amei, o que sofri, o que aprendi, o que desaprendi, e as burrices que nessa vida fiz. Não quero mais cometer burrices, e nossa, acho que esse dia vai marcar. Aconteceu alguma coisa ou não aconteceu nada? Não, com certeza alguma coisa. Se confio em minha cabeça tomo um rumo, mas sinceramente, nem sempre o cérebro é o correto. Por isso a nossa sociedade ética está no chinelo. Vamos voltar ao embate literário: Romantismo vs. Realismo. No corner esquerdo, os Sentimentalistas Golçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves! No corner direito, os Objetivistas Machado de Assis, Raul Pompéia e Visconde de Taunay! Façam suas apostas! Pf. 100.000 cruzados no Romantismo! Odeio Machado. Pra que ser tão pessimista em relação ao coração? Puxe meu pé à noite se quiser Machadinho, mas aposto que Álvares te daria um gancho de canhota se o pobre homem não fosse tuberculoso. Temos de seguir o coração em comunhão com o cérebro não acham?

Fortuna+Razionale=Risposta.
Ai, ai. Tão difícil quando os dois não cooperam. Mas graças a Deus, nunca me decepcionei das minhas decisões. Já quebrei a cara, já. Mas a melhor coisa quando isso acontece é observar o erro e tentar consertá-lo.


~Deixo aqui minhas desculpas. E o meu tentar perdoar e ser perdoado.

E para não deixar os meus poemas no vácuo. Aqui reside um momento do meu passado:



Saudade


Quando eu começo a escrever
com este sentimento certo em meu peito
parecendo que estou sob meu último leito
eu começo a perceber meu viver.

Tudo que já me aconteceu
passa por minha mente,
sentimentos tristes ou contentes
de alguém vivo ou que já morreu.

A montanha-russa sobe e desce
assim como meu coração
que pulsa ao lembrar daquele momento,
daquela intensa sensação.

Agora estás longe de mim
e nada posso fazer a respeito
apenas viver apaixnado, bobo
mas estou certo que daremos um jeito.

A mensagem sua ainda está gravada
bem aqui dentro da minha cabeça
onde ninguém tirará de mim
pois você é minha amada.

e assim como eu penso em você
simplesmente, pensa em mim...

(CASTELANI, Paulo G. 17 de janeiro de 2009)



E uma música que sempre me recordo daquele momento.



Realmente, eu espero.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Hope



-Deriva Sentimental II-

Angústia, faca atravessada na alma do cidadão. Por um lado, temos a descrença que corrói, fazendo-te achar que nada que realizou bastou ou que nenhum de teus esforços prestou, porém no fundo da angústia também reside a esperança, contraditória à citada anteriormente pois ela te faz crer que dias melhores virão, que podemos alcançar o infinito se desejarmos e que nos dá força a continuar na labuta. Pessoas tendem a crer na descrença, ou seria descrer na crença? Enfim, tal atitude leva ao pessimismo e ao conformismo, mal assombroso que arrasa a sociedade. Devora almas e nos leva a achar que somos insignificantes, medíocres, quando na verdade só precisamos seguir em frente. Já, se acreditar em um bem maior, um bem que pode alcançar facilmente em sua caminhada, seus esforços não serão em vão, pois já foi me dita a seguinte frase: "Para andar, é primeiro necessário aprender a cair."

~Assim é a vida: feita de tropeços. Mas é preciso seguir em frente, sem olhar pra trás.


Confiança


O cair da chuva à madrugada
Meu viver fico, a divagar,
Futuro, desconheço a estrada,
não consigo mais esperar.

Será que serei contente
posto que tais espadas
em meu coração cruzadas
vão corroendo-o tristemente?

Com choro e cinzas de fato,
sofrimento estou farto
e de apenas pensar
dor nenhuma irá salvar.

Mas uma luz, a esperança
que das sombras hei de levantar
Deus-Pai assim nos alcança
então tenho forças para lutar.

Abençoe teu povo maculado
por Ti oram eternamente
Tua graça se torne no crente
mão robusta contra o pecado.

E que assim como na palavra sagrada
com tudo na vida não valendo nada,
imenso seja teu carinho e poder,
amor sincero em meu viver.

(CASTELANI, Paulo G. 16 de julho de 2010)




domingo, 4 de julho de 2010

Happy-ness



-Reflexão Motivacional-


Toda a humanidade procura razões. Razão pra fazer algo, razão pra continuar, razão pra amar, mas principalmente e, em consequência das outras, a razão para viver. Buraco existencial - todos possuímos, alguns o preenchem de comida, outros, tentam o preencher com estudo (é o que preciso fazer de agora em diante, mas não consigo captar) e outros tentam preencher com amor. Os que preenchem apenas com comida, apenas com estudo e apenas com amor acabam, inevitavelmente infelizes. Débeis, compulsivos e vazios em nosso esteriótipo viram, respectivamente: 'obesos, nerds e galinhas'. Well, well, well. Talvez alguem já tenha feito a proeza de conciliar as formas de preenchimento, mas como eu queria pedir dicas a ela! Talvez a felicidade esteja na união delas pela mão de Deus. Talvez por isso me sinto renovado ao entoar hinos e voltar domingo à noite do culto. Ah! A música! Pode ser isto também? Aquilo que libera endorfinas em nosso corpo nos dando a impressão ou talvez a eterna felicidade? De qualquer jeito, não temos motivos para tal, mas sempre nos sentimos vazios, solitários, sésseis, como apenas mais um na multidão. Pode ser isso que impulsionou a 2ª Geração Romantista de nosso território nacional a viver a vida loucamente. Carpe Diem. Novamente cito meu caro Byron, juntamente do pobre Álvares de Azevedo. Me identifico muito em suas palavras parceiros de cripta. No entanto, o ser humano não alcançará a felicidade se ficar apenas no queria, podia ou faria. Se no além-túmulo encontramos a felicidade está, vamos todos descobrir, um dia quem sabe, mas enquanto isso, o acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído.

~Se não estou feliz agora, confio em Ti, pois somente assim, serei feliz. Enquanto isso, viverei.