sexta-feira, 18 de junho de 2010

Conquistas



-Reflexão Cotidiana-


A vida é feita de dissabores. De uma simples sensação na planta dos pés ao formigamento intenso de todo o corpo, as sentimos. Ah, adolescência! Onde tudo nessa vida é amor e estudo. Mais um que outro por sinal. Conciliá-los é dever de muitos e meta de poucos. Aprendi, pelo caminho mais longo, que nesta vida eu só tenho uma escolha momentânea. Porém o outro caminho vive a me tentar, resgatando no mais profundo de meu ser, no canto mais recôngito de minha alma alguma lembrança pra me fazer sofrer internamente no frio da noite. Simplesmente cansei. Não assumirei algo sendo que posso me decepcionar. Meu foco é outro. Assim como o alpinista de uma montanha, tenho de me focar na minha trilha, decidindo os rumos que tomarei e para qual lado da bifurcação devo seguir. Além disso, é como se o cume da montanha fosse meu Nirvana. Meu descanso eterno, o futuro. Não posso desistir, nem voltar atrás, o que me resta apenas é viver no meu rumo. Saber que tudo que você escalou até aqui foi feito com esforço, alegria e muito apoio é gratificante e ainda, saber que o que você tem pela frente é melhor, te dá forças para prosseguir sem exitar. No entanto, como qualquer bom alpinista, você sempre estará descontente. Com seus equipamentos, com sua equipe, ou mesmo achando que o outro rumo seria muito melhor. Amor e estudo, dúvida cruel! Um preenche o outro. O duro é saber preencher ambas as partes. Mas o prazer é imenso em ambas as vitórias. Ah, sabores! E como é triste a decepção por parte dos mesmos. Ah, dissabores! Sigo por aqui. Classificado na UTFPR em Engenharia Ambiental e à espera de mais uma tentativa na UEM. Como já diria o clássico ditado:

~Sorte no Jogo, azar no Amor! ;~

C'est la vie!


Já dizia o poeta. O tempo não para. Desistir jamais!





"Dias sim, dias não, eu vou sobrevivendo sem um arranhão!'


sábado, 12 de junho de 2010

Valentim




-Deriva Sentimental-

12 de junho. Dia de São Valentim, mártir na persistência do amor, que foi condenado à morte em virtude de sua escolha: o amor. Sentimento nobre. Falam muito em coração, sentimentos, quando na verdade é mais uma estratégia de marketing pós-páscoa de empresas de chocolate. A realidade é que nos dias de hoje, o falado anteriormente é o que menos importa. Assumo, sou romântico nato. Me induzo à doação ao próximo, minha visão de namoro é: duas pessoas que se gostam e desfrutam desse sentimento ao se verem, sempre fazendo o possível para se encontrarem. É, acho que assisti muitos filmes do estilo Romeu/Julieta. Verdadeiramente, acredito que vou estar em minha cadeira de balanço, observando os jovens passarem e nunca entenderei o amor completamente. Sempre descubro algo novo. E normalmente não gosto. Errar é humano, perdoar é divino, já diziam os poetas árcades, mas eu não consigo absorver outra história atrelada aos sentimentos humanos: a Síndrome de Pinóquio. O ser humano simplesmente adora dar uma de mentiroso. Falsa segurança? Falsa estabilidade? Realmente, eu sou sincero de berço, me orgulho de dizer isso pois meus pais me criaram assim. Enfim chego no empasse. Penso que todos pensam como eu. Me engano. Desatino. Perco meu rumo. Quebro a cara. Me entristeço, opa, isso não mais, minhas experiências não deixam mais. Vou direto pra raiva, mas começo a gradativamente aceitar. Acho que a vida vai me levar à aceitação instantânea, espero que não seja tarde demais e eu ter perdido o verdadeiro valor do amor. Realmente, eu tento amar, mas quando não me sobram brechas... É, só me resta caminhar sobre meus próprios passos na areia de uma praia deserta. Não preciso de pilares, bengalas ou pontes.

~Passar bem.




TRUE, TRUE.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Flashes



-Deriva Passional-


E como tudo começa, termina. Luzes me cegam. *flash!* *flash!* No mais, me acostumo com isso, me adequo. A vida é sempre assim, não há constância, a Terra gira. Já dizia a propaganda, Keep Walking, grande conselho. Aprendi a amar, mas aos poucos acho a medida certa. Sempre amei de mais e me decepcionei pelas tentativas. Me critiquem, mas sou um romântico. Possivelmente o último Lord Byron existente nessa cidade quente e sufocante forrada por ritmos coordenados que se dizem música. Pff! Quem dera os compositores de hoje fossem como os dias brilhantes de progresso e protesto. Capital, Legião e Barão agora são só substantivos. apenas sombras do que viriam ser os dias negros da música nacional. O que era o rebolado agora é rebolation. Impressionante, como os tempos mudam. Uma canção de amor agora é taxada como emo. Mas a questão não é música não? A questão é sobre a nossa visão do amor, e como tenho azar nesta vida. Viva rápido, intensamente. Ideal romântico sobrepujado, porém subestimado pela sociedade atual. Iria ser tão bom se voltassem os tempos em que as serenatas eram coisas românticas. Em que o braço de violão poderia ser a passagem entre dois corações e o som a união de seus pensamentos, engalfinhando-se no infinito. Quero muito o amor na minha vida, mas logicamente, os passos atrás serão cada vez mais utilizados. Nada pessoal, só uma razão de segurança. Mas bem, adorei o tempo juntos, mas infelizmente só deu pra lembrança. Certeza que vou guardar como recordação. Mas o bom é sempre seguir em frente! Foi o melhor na ocasião. Mas de uma coisa, todos podem ter certeza, melhores lembranças virão!

~E aqui fico eu, derivando, com meu violão ♪




~Feliz Dia dos Namorados adiantado. C'est la vie!