terça-feira, 26 de outubro de 2010

Momentum



-Deriva Observacional-

Tempo ao tempo, momento, presente, instante. É bom viver quando se há motivo pra sorrir, algo pra te levantar quando tudo parece te pesar o pescoço. Ja me preocupei com o passado, vivia pensando no futuro, mas esses luxos não me cabem mais... Estou aos poucos me adaptando, minha cabeça fica zonza ainda, mas a cada eu dia que passa eu desperto para a vida, aproveito o minuto, o segundo ao lado de quem e do que gosto. Estou me acostumando, a aproveitar a vibração da corda do violão, a nota que soa livremente no ar, a sensação da brisa, o cheiro no cabelo, os minutos no colo. Bom, aqui está o meu primeiro poema, o impulso para minhas ideias:


Ode aos amantes

Quando sente-se algo que tem no peito
queimando como brasa, fogo
que sempre se sente de novo
quando na vida não há jeito

Observa-se o céu escuro, estrelado
mesmo se sentindo sozinho
que parece te guiar a um caminho
ao lado do teu amado

Faz-se poemas tolos, sem razão
difíceis de se compor do nada
mesmo quando a vida é um vorrão
e se anda sozinho na madrugada

Começa-se a vida novamente
mirando-se sempre ao redor
sempre se permanece contente
estás mais leve, melhor.

Acabo me referindo aos amantes,
sortudos, oh! como são!
pois encontraram seu 'para sempre'
ou será que ainda não?

(CASTELANI, Paulo G. - abril de 2008)

~♥