terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dúvida inquietante

Tinha um certo filósofo, cujo nome, sinceramente, não me recordo – também não faz muita diferença –, que dizia que quanto mais conhecimento acumulado, mais longe da sociedade você está e, consequentemente, mais sozinho se sente.


Não sou lá um poço de conhecimento, nem decorei o Wikipedia, mas, por razões de sobrevivência, tive que estudar muito sobre algumas coisas. Uma delas – a que mais me fascina, na verdade – é a Política.

Muito embora eu entenda muito pouco sobre ela, mas ainda assim, alguma coisa, e tenha vivido uma pequena fração da história do que chamam de “nova democracia brasileira”, surpreende-me muito ser um dos poucos que ainda se interessam sobre o assunto.

Cá estou, então, sozinho nesse limbo de pouquíssimo conhecimento e curiosíssimo para saber o que vai acontecer depois que o PT, enfim, atingir 16 anos de poder.

Na verdade, o que me traz ao teclado do meu computador, nesse momento, é a pergunta: em quem diabos eu vou votar?

O problema maior é que não há ninguém para discutir. Devo fazer uma pequena análise sobre isso.

Aqueles que entendem bastante, sempre no início da discussão – pelos menos é sempre assim com aqueles com quem conversei pessoalmente –, dizem assim:

- O que vou dizer agora é somente minha opinião e você não vai mudá-la.

Você, amigo, que faz isso: por que tu entraste na discussão, então? Já houve um tempo em que opinião era inflexível e imutável e chamava-se Idade das Trevas. O nome é bastante sugestivo, não?

Já aqueles que têm opinião maleável e estão dispostos a um debate rico e coerente, detém tanto conhecimento quanto eu e não conseguem responder minhas indagações sobre determinado tema, nem eu consigo responder às delas.

Então, senhor leitor, restou-me esse pequeno espaço para depositar minha solidão neste diapasão intelectual e demoníaco. A dúvida realmente me consome e me inquieta. Mas, enquanto eu não debater com alguém que me convença a votar em alguém, com motivos claros e concretos, a opção será justificar o meu voto e deixar para daqui há dois anos - o que eu não quero fazer, definitivamente.

Aceito sugestões.

Caindo na minha própria e desgraçada contradição, só não aceito o Serra. Digamos que é uma questão de princípios.

Obrigado.




P.S.: Eu sei que a Dilma vai ganhar, caso não tenha ficado claro. Também sei que é provável que o Aécio concorra a presidente, mas citei o vampiro só para não abrir margens. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Grito da alma

O grito da alma ou "kiai" é a exteriorização de sua energia, a concentração de suas forças mais internas e exteriorização para a superação de barreiras. Essa energia é a canalização do mais íntimo de nosso ser, a essência de nossa força vital que, unida às demais forças, move e coordena tudo no Universo.


Assim como nós temos limitações e características diferentes nossa alma grita de forma diferente ao ser submetida à prova de fogo do cotidiano. A prova de fogo pode vir de várias formas diferentes, seja da dificuldade financeira, problemas familiares, frustração em relação à objetivos pessoais ou mesmo de uma simples farpa que atravesse algum pé desavisado e cada um tem a prova que mere

ce. 

O Universo conspira de forma independente em cada um e é criativo para que aprendamos o ser também. Porém, seu grito sempre será suficiente para superar a criatividade do Universo, essa é a lei. A lei dita que devemos sempre canalizar nossas forças, pensamento e espírito ao máximo, em tudo que fizermos e, ao fazer isso, a improbabilidade torna-se nula e conseguimos ascender cada vez mais em direção ao céu.

Me despeço agora de minha querida faixa vermelha (aka-obi), depois de 4 anos de adversidades, luta, perseverança, garra, superação e hoje a fênix queima com mais ardor das feridas do caminho e sobe, mirando o céu!


Like the legend of the phoenix

All ends with beginnings ♪