sábado, 12 de junho de 2010

Valentim




-Deriva Sentimental-

12 de junho. Dia de São Valentim, mártir na persistência do amor, que foi condenado à morte em virtude de sua escolha: o amor. Sentimento nobre. Falam muito em coração, sentimentos, quando na verdade é mais uma estratégia de marketing pós-páscoa de empresas de chocolate. A realidade é que nos dias de hoje, o falado anteriormente é o que menos importa. Assumo, sou romântico nato. Me induzo à doação ao próximo, minha visão de namoro é: duas pessoas que se gostam e desfrutam desse sentimento ao se verem, sempre fazendo o possível para se encontrarem. É, acho que assisti muitos filmes do estilo Romeu/Julieta. Verdadeiramente, acredito que vou estar em minha cadeira de balanço, observando os jovens passarem e nunca entenderei o amor completamente. Sempre descubro algo novo. E normalmente não gosto. Errar é humano, perdoar é divino, já diziam os poetas árcades, mas eu não consigo absorver outra história atrelada aos sentimentos humanos: a Síndrome de Pinóquio. O ser humano simplesmente adora dar uma de mentiroso. Falsa segurança? Falsa estabilidade? Realmente, eu sou sincero de berço, me orgulho de dizer isso pois meus pais me criaram assim. Enfim chego no empasse. Penso que todos pensam como eu. Me engano. Desatino. Perco meu rumo. Quebro a cara. Me entristeço, opa, isso não mais, minhas experiências não deixam mais. Vou direto pra raiva, mas começo a gradativamente aceitar. Acho que a vida vai me levar à aceitação instantânea, espero que não seja tarde demais e eu ter perdido o verdadeiro valor do amor. Realmente, eu tento amar, mas quando não me sobram brechas... É, só me resta caminhar sobre meus próprios passos na areia de uma praia deserta. Não preciso de pilares, bengalas ou pontes.

~Passar bem.




TRUE, TRUE.


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