domingo, 11 de setembro de 2011
Sonho
terça-feira, 2 de agosto de 2011
ABDL
Bom esse post é mais um comunicado.
Só gostaria de agradecer a todos pelo apoio, pela inspiração que a vida me dá mas acima de tudo, pela oportunidade de poder falar sobre algo que amo: a Ordem DeMolay.
Sem mais delongas, o texto:
Ouçam vocês, lá de longe vêm
Meus medos e pavores da vida:
Versos em branco que nada descrevem
Todos juntos em uma folha não lida.
Digo: Oro pelo ser humano.
Viver é um eterno aprendizado,
É observar de perto o engano,
Conviver cada dia com o enganado.
Ignorância corrói a nação
O mal, sempre está a espreitar
Do fraco ele se apodera
Povo forte, não ferirá.
Espero com minhas palavras
Um ideal, a vós inspirar.
Dia após dia, que ele cresça,
Vencer só se pode, se lutar.
Virtudes de nossa Ordem imponente,
Áureas por seu valor transcendente,
Em um coração ardente,
Mente e corpo a batalhar!
Brasão forjado na nobreza,
Heróico, tamanha é sua destreza,
No esplendor de sua beleza,
Peito reluzente de um DeMolay!
Irmãos, situados no Leste,
Sigamos rumo ao nosso Oeste,
Em meio dessa prova em teste,
Frente aos problemas de continuar...
Com Fé façamos valer!
Nossa lição máxima de viver,
Tolerância teremos de ter,
Presente como nossa lei.
E assim desejo,
Unidos num só ideal,
Eternamente em meu plano,
Superaremos, eu almejo,
Esse problema banal,
Defeito do ser humano!
Unindo as palavras em negrito de cada verso e organizando desta maneira, teremos outro poema, complementando o sentido do primeiro:
Ouçam meus versos todos
Digo: viver é conviver
Ignorância, o mal do povo
Espero um dia vencer.
Virtudes áureas em mente
Brasão heróico no peito
Irmãos, sigamos em frente,
Com nossa Tolerância presente,
E unidos eternamente
Superaremos esse defeito.
(Paulo Gustavo Castelani – Cap. Umuarama nº 133 da Ordem DeMolay / PR)
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Déjà vu
A sensação de ter passado pelo mesmo antes. Mesmo frio, mesmo lugar, mesmo sentimento no peito.

Podem ser bons ou ruins. Absolutamente, hoje foi bom. O que sinto hoje, é ruim. Não tento esquecer o tempo, o tempo é bom, nós temos que aprender com ele. Não me arrependo de nada que fiz, de nenhum de meus amores, guardo com carinho as lembranças e continuo seguindo em frente, sem abaixar a cabeça quando alguém me sobrepõe um olhar. E assim eu deveria me sentir alegre, vivo, certo? Errado. Eu idealizo demais, me lanço em um futuro distante, onde carros flutuam sobre nuvens, deslizando em um balé pelo céu. A realidade, o ato de "botar os pés no chão", entretanto, é tão complexo, tão diferente de como penso que normalmente meus joelhos se esfacelam toda vez em que o Presente me chama.
Eu sou um ser apaixonado, amo o que faço, amo meus versos, amo ideais, amo virtudes, amo minha vida, amo, amo amo am a...
Mas amor nos dias de hoje -aquele dos contos de fadas, de cavaleiros reluzentes, princesas em perigo, finais felizes- é metaforizado em carne. Nunca fui poeta da carne, nunca almejei o ter posse, o agarrar, o abocanhar, deixo isso aos cães! Sempre idealizei o amor, sempre senti o máximo que esse amor poderia me fornecer, mas Deus, como é difícil amar!
Mas quando deixamos de amar, deixamos de crer. E às vezes o problema não é deixar de amar, mas deixar de confiar, de acreditar, de viver. Assim, átomos se dividem, continentes viram ilhas, Galáxias se afastam no vasto infinito do Universo.
Perdoem-me os linguistas e gramáticos, correção:
Amar: verbo intransitivo!
Eu não puxo mulheres pelos cabelos, não rasgo carne crua com os dentes, não caço. E assim, como um homem que tem conciência que sabe (homo sapiens sapiens) eu continuo a AMAR.
~Perdão caros símios, mas doze mil anos nos separam.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Nostalgia
Nostalgia
Bola na água: olhinhos atentos
Com três bonés retiram a redonda
Partida retorna, infância no vento.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
O Relógio

Um DeMolay literal é aquele que segue sua vida às virtudes consagradas: Amor filial, Reverência pelas coisas sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo. Será que em nosso dia-a-dia as cumprimos? Será que, por um breve momento que seja, nós não as desmerecemos inconscientemente?
Amor filial, o afável amor entre pais e filhos, parafraseando o Decálogo: “Honrar pai e mãe”, em dias que os pais (antes vistos como sábios) são taxados de ultrapassados... Ter reverência por algo sagrado é, ao mesmo tempo, ter respeito e fé conciliados e, rodeados de fanatismo, incredulidade e extremismo religioso, cada vez se torna mais complicado ponderarmos preceitos... Cortesia é algo em falta, já que vivemos em uma sociedade individualista, onde a única coisa importante é o seu próprio bem estar... Companheirismo então, talvez a virtude mais importante da Ordem DeMolay, é deixada de lado e amizades se esfarelam... Fidelidade, em um mundo de tentações, de falta de compromisso, vidas duplas... Pureza rodeada por valores tortos, idéias distorcidas... E o Patriotismo, onde se observa diariamente corrupção, nepotismo e indigência parlamentar.
Agora nos sobra a pergunta: É fácil ser um DeMolay?
A resposta nos é mais do que clara: NÃO!
Um DeMolay nos dias atuais tem que ser forte, firme em suas decisões, lapidar ideais de liderança, perseverança e atitude. Para isso, devemos sempre estar abertos a sugestões, críticas, trocas de experiência, devemos também manter um vínculo forte entre Irmãos, para que possamos nos focar em tais ideais e aplicá-los em nossa vida, seja em casa, no trabalho, na escola, ou mesmo na rua ao caminhar.
A relação da Ordem com o DeMolay é como o funcionamento de um relógio de pulso analógico. Podemos dar corda nele o quanto quisermos, mas, se uma mínima engrenagem se desprender, o sistema inteiro não irá funcionar. Ser um DeMolay. Uma meta simples, porém tão difícil de ser alcançada. Além das colunas, está cada dia mais árdua a missão de honrar a Ordem em que tantos jovens adentram e em um mundo onde paus e pedras quebram ossos e palavras estraçalham o espírito, temos de ser fortes em nossos ideais, às virtudes consagradas em nosso peito. Pois nós DeMolays somos essas engrenagens e cada um, cada cargo, é importante para os ponteiros da caminhada da vida girarem.
(Paulo Gustavo Castelani)terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Força
Eu poderia muito bem estar aprendendo, me

Mas o que me impulsiona de verdade é saber que existem pessoas que me querem fazer o bem, que me apoiam, se importam comigo, me ajudam a levantar do foço e a ver o quão abençoado eu sou, porque eu poderia estar bebendo água de torneiras de casas alheias, comendo por bondade de donos de restaurantes os restos do serviço deles ou mesmo estendendo uma toalha no chão com um pedaço de espuma e chamando de "lar".
Obrigado Deus, por tudo que tem feito na minha vida e eu sei que nada acontece por acaso. Só tem me dado bençãos em cada um de meus passos, mesmo que às vezes esses passos mais se pareçam com tropeços, mas ninguém tropeça para trás quando se caminha para frente.
Eu sei que não tenho sido o melhor dos filhos, pois machuquei pessoas amadas, feri gente inocente e bombardeei palavras pífias. Mas eu me arrependo amargamente do todo. Acredito que Dias Melhores virão e que, cedo ou tarde as alegrias retornarão.
Assim, estranhando, o imperador pegou o livro e guardou-o.
Pouco mais de alguns meses, o imperador estava sofrendo pressões da população pois os rios secaram, seu gado morreu e a peste assolava a cidade, assim decidiu seguir o conselho do sábio e lá dizia: "Em tempos de crise, tenha calma, isso vai passar!". Assim um sorriso brotou em seu rosto e não deu outra. Seu reino prosperava como nunca em pouco tempo. Seu primogênito iria se casar com a filha de um imperador próximo e logo seu reino iria se expandir, a população se fartava com o trigo das lavouras e seus cofres explodiam de ouro. Assim, mais uma vez, recorreu ao conselho do sábio que dizia na outra página: "Em tempos de prosperidade, calma, isso vai passar!".
~Não vou perder minha fé, não agora. Eu sei que em Deus tudo é possível e ele tem o que é meu e reservado. Pode não ser neste momento, mas eu sei que ele providenciará.
Sigo por Ti ♥
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
VDM
Não preciso rimar, rimas embelezam. Minha Vida não é bonita.
Vida em cacos, planos furados
Futuro em vão?
Não. Não quero, não gosto.
NÃO PODE! NÃO PODE!
Avestruzes enterram suas cabeças?Mito ou não, deve ser bom fazê-lo.
Não ver as dores do mundo, as decepções da vida
Não sentir o amargor de uma prova,
cunhada pelas garras sulfurosas de demônios,
e após sentí-las em teu ventre rasgando peito adentro.
Não ganhar dinheiro, pois assim não se gasta,
não se paga, não se deve, não se perde, não falta.
Não se sentir vazio, pois fechando olhos, ouvidos e boca
você não vê injustiças, ouve desgraças
nem as fala para os outros, piorando o dia deles.
"Fim da humanidade, Paz na Terra!", já entrelinhava Machado.
Fundo de verdade, ele tem.
Estragando a vida dos outros não fazemos o bem.
Erramos muito, pedimos "desculpa" demais.
Uma palavra desfaz ações? Não. Limpa a "culpa".
Gosto de me julgar pelos meus atos.
Sentença de morte! LENTA e DOLOROSA!
Então vou continuar minha Vida.