Cada átomo de nossas moléculas, cada elétrons dos nossos átomos, cada quark dos nossos elétrons não representam nem uma fração do complexo chamado “humano”. Não obstante seu tamanho ínfimo, são tão vitais quanto o ar que respiramos. O ar é feito deles; nós somos feitos deles. Bilhares de mols de átomos arranjados de forma específica formaram o universo. Com um pouco de evolução e sorte nós surgimos. Cheios de medo e ódio. Cheios de confiança e carinho. Cheios de sentimentos e instintos. Cheios de vida.
Quão pequeno somos?
Ao ter certeza da nossa grandiosidade, descobrimos
que somos a minoria; a exceção. Continuamos descobrindo o mundo minúsculo que
nos cerca, ao passo que desvendamos os mistérios do mundo, ou melhor, dos mundos
que existem lá fora. O universo parece ser ilimitado, e nos permitimos limitar a
nossa própria existência. Perdemos vidas nas guerras, e acabamos com a única e
fantástica exceção de que se tem certeza.
Somos um aglomerado de nadas.
O Paulinho não poderia ter escolhido melhor parceiro. Excelente texto. Adoro essas reflexões, pois me fazem pensar sobre quão ridículos somos em nossas mesquinhezes enquanto um universo inteiro está existindo e agindo, ofuscando um certo pontinho azul num certo sistema solar...
ResponderExcluirSomos mesmo um aglomerado de nadas...
Como disse o colega acima: Excelente texto.
ResponderExcluirPensamento que deveria ser a base de toda a sociedade, irracional, em que vivemos.